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Go (ou Golang) é uma linguagem de programação eficiente e fácil de usar, conhecida por sua simplicidade, sendo ideal para construir sistemas escaláveis e de alto desempenho. Neste post, vamos explorar as principais estruturas de dados em Go com exemplos práticos, mostrando como aplicá-las no dia a dia de um desenvolvedor.
Arrays em Go são de tamanho fixo e armazenam elementos do mesmo tipo. Eles são úteis quando sabemos previamente o número exato de elementos.
package main
import "fmt"
func main() {
var numeros [5]int
numeros[0] = 1
numeros[1] = 2
fmt.Println(numeros) // Saída: [1 2 0 0 0]
}
Slices são usados para armazenar uma sequência dinâmica de elementos e são muito mais comuns que arrays. A principal vantagem dos slices é que eles podem crescer ou encolher conforme necessário.
package main
import "fmt"
func main() {
numeros := []int{1, 2, 3}
numeros = append(numeros, 4, 5)
fmt.Println(numeros) // Saída: [1 2 3 4 5]
}
Mapas são uma estrutura de dados que associa chaves a valores, como um dicionário.
package main
import "fmt"
func main() {
capitais := map[string]string{
"Brasil": "Brasília",
"França": "Paris",
}
capitais["Japão"] = "Tóquio"
fmt.Println(capitais) // Saída: map[Brasil:Brasília França:Paris Japão:Tóquio]
}
Structs são a maneira de criar tipos compostos em Go, agrupando diferentes dados em uma única entidade.
package main
import "fmt"
type Pessoa struct {
Nome string
Idade int
}
func main() {
pessoa := Pessoa{Nome: "João", Idade: 30}
fmt.Println(pessoa) // Saída: {João 30}
}
Uma fila é uma estrutura de dados onde o primeiro elemento inserido é o primeiro a ser removido (FIFO – First In, First Out). Um exemplo prático de fila é o gerenciamento de tarefas, como em sistemas de mensagens ou processamento de jobs.
Em Go, podemos implementar uma fila simples usando slices:
package main
import "fmt"
type Queue []int
func (q *Queue) Enqueue(valor int) {
*q = append(*q, valor)
}
func (q *Queue) Dequeue() int {
valor := (*q)[0]
*q = (*q)[1:]
return valor
}
func main() {
fila := Queue{}
fila.Enqueue(10)
fila.Enqueue(20)
fmt.Println(fila) // Saída: [10 20]
primeiro := fila.Dequeue()
fmt.Println(primeiro) // Saída: 10
fmt.Println(fila) // Saída: [20]
}
Aqui, criamos uma fila simples que permite enfileirar (adicionar) e desenfileirar (remover) elementos. Essa estrutura é útil em sistemas onde as tarefas precisam ser processadas na ordem em que foram recebidas.
Pilhas são uma estrutura de dados onde o último elemento inserido é o primeiro a ser removido (LIFO – Last In, First Out). Elas são úteis em problemas como análise de expressões ou navegação entre páginas (ex: histórico de páginas).
package main
import "fmt"
type Stack []int
func (s *Stack) Push(valor int) {
*s = append(*s, valor)
}
func (s *Stack) Pop() int {
index := len(*s) - 1
valor := (*s)[index]
*s = (*s)[:index]
return valor
}
func main() {
pilha := Stack{}
pilha.Push(10)
pilha.Push(20)
fmt.Println(pilha) // Saída: [10 20]
ultimo := pilha.Pop()
fmt.Println(ultimo) // Saída: 20
fmt.Println(pilha) // Saída: [10]
}
As árvores binárias são uma estrutura de dados que organizam informações de forma hierárquica. Cada nó tem, no máximo, dois filhos. Elas são muito usadas para criar algoritmos eficientes de busca e ordenação.
Um exemplo básico de árvore binária:
package main
import "fmt"
type Node struct {
Valor int
Esquerda, Direita *Node
}
func (n *Node) Inserir(valor int) {
if valor < n.Valor {
if n.Esquerda == nil {
n.Esquerda = &Node{Valor: valor}
} else {
n.Esquerda.Inserir(valor)
}
} else {
if n.Direita == nil {
n.Direita = &Node{Valor: valor}
} else {
n.Direita.Inserir(valor)
}
}
}
func (n *Node) Buscar(valor int) bool {
if n == nil {
return false
}
if n.Valor == valor {
return true
} else if valor < n.Valor {
return n.Esquerda.Buscar(valor)
} else {
return n.Direita.Buscar(valor)
}
}
func main() {
raiz := &Node{Valor: 10}
raiz.Inserir(5)
raiz.Inserir(15)
raiz.Inserir(8)
fmt.Println(raiz.Buscar(8)) // Saída: true
fmt.Println(raiz.Buscar(100)) // Saída: false
}
Neste exemplo, implementamos uma árvore binária de busca (BST), onde valores menores que o nó atual vão para a esquerda, e valores maiores, para a direita. Isso permite fazer buscas eficientes.
As estruturas de dados são fundamentais para criar soluções eficientes. Em Go, podemos usar arrays, slices, mapas, structs, filas, pilhas e árvores binárias de forma simples e prática. Cada uma dessas estruturas tem seu uso específico e podem ser aplicadas em diversas situações do dia a dia de um desenvolvedor.
Para saber mais sobre essas e outras estruturas de dados em Go, recomendo explorar a documentação oficial e o livro The Go Programming Language, que aprofunda os conceitos de Go.
Essas estruturas ajudam a organizar dados de forma eficiente, melhorando a performance de suas aplicações e facilitando o desenvolvimento de algoritmos robustos.
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